Há pelo menos uns três meses, uma grande mentira está sendo disseminada. Segundo a informação duvidosa, em 15 de julho deste ano tudo terminará. Mas “tudo” compreende mais coisas do que as que estão em jogo até os próximos 13 dias. Este mês pontua finalmente esta que foi uma das mais poderosas franquias do Cinema, encerrando uma ordem de grandes lançamentos. Ok, isso é verdade. Mas o desespero que desde já inunda os olhos dos fãs tem um motivo muito mais complexo, robusto e, convenhamos, de uma importância bem maior do que apenas um punhado de filmes.
Mas não vamos desmerecer o trabalho patrocinado pelo Sr. David Heyman. Por maiores que tenham sido as falhas, os cortes e as decepções com o ritmo e método das adaptações, o saldo foi bastante positivo. Observe: qual outra série do cinema se sustentou por uma década com o mesmo elenco se empenhando cada vez mais (recheado dos melhores nomes do teatro e cinema britânicos), com orçamento progressivo, técnica de qualidade sempre aprimorada para manter um nível constante de crescimento, bilheteria monstruosa graças a não evasão do público (esta parte é realmente assustadora) e boa recepção da crítica especializada (é, há quem não goste, quem odeie, mas há o consenso de que a série é boa por si mesma e, se posta ao lado do que Hollywood vem produzindo nos últimos anos, ainda melhor). Devo já ter citado argumentos demais para nem sequer precisarmos tecer comparações com determinada outra franquia – o que certamente os leitores, só dessa vez, não vão fazer nos comentários, ok? – esse texto é fechado; é para nós, apreciadores de longa data.
Texto Feito por: Caio N.
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